sábado, 17 de junho de 2017

O que uma criança de 04 anos deve saber? Ou o que os pais devem saber e proporcionar para o bom desenvolvimento dos filhos.

Esse foi um outro questionamento que fiz, ao ler um relato sobre "O que uma criança deve saber aos 4 anos de idade?"

Um relato maravilhoso onde podemos refletir como Família e alguns pontos como educadores.



"Nesse mundo contemporâneo, ter, ser, saber, parecem fazer parte de uma competição. Nesse mundo, alguns pais e algumas mães acabam acreditando que é preciso que seus filhos saibam sempre mais que os filhos de outros. E isso sim seria, então, sinal de adequação e o mais importante: de sucesso.
 O que uma criança deve saber aos 4 anos de idade? Essa foi a pergunta feita por uma mãe, em um fórum de discussão sobre educação de filhos, preocupada em saber se seu filho sabia o suficiente para a sua idade.
 Segundo Alicia Bayer, no artigo publicado em um conhecido portal de notícias americano – The Huffington Post –, o que não só a entristeceu, mas também a irritou, foram as respostas, pois ao invés de ajudarem a diminuir a angústia dessa mãe, outras mães indicavam o que seus filhos faziam, numa clara expressão de competição para ver quem tinha o filho que sabia mais coisas com 4 anos. Só algumas poucas indicavam que cada criança possuía um ritmo próprio e que não precisava se preocupar.

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 Para contrapor às listas indicadas pelas mães (em que constavam itens como: saber o nome dos planetas, escrever o nome e sobrenome, saber contar até 100), Bayer organizou uma lista bem mais interessante para que pais e mães considerem o que uma criança deve saber.
 Vejam alguns exemplos abaixo:
 – Deve saber que a querem por completo, incondicionalmente e em todos os momentos.
 – Deve saber que está segura e deve saber como manter-se a salvo em lugares públicos, com outras pessoas e em distintas situações.
 – Deve saber seus direitos e que sua família sempre a apoiará.
 – Deve saber rir, fazer-se de boba, ser vilão e utilizar sua imaginação.
 – Deve saber que nunca acontecerá nada se pintar o céu de laranja ou desenhar gatos com seis patas.
 – Deve saber que o mundo é mágico e ela também.
 – Deve saber que é fantástica, inteligente, criativa, compassiva e maravilhosa.
 – Deve saber que passar o dia ao ar livre fazendo colares de flores, bolos de barro e casinhas de contos de fadas é tão importante como praticar fonética. Melhor dizendo, muito mais importante.
 E ainda acrescenta uma lista que considera mais importante. A lista do que os pais devem saber:
 – Que cada criança aprende a andar, falar, ler e fazer cálculos a seu próprio ritmo, e que isso não tem qualquer influência na forma como irá andar, falar, ler ou fazer cálculos posteriormente.
 – Que o fator de maior impacto no bom desempenho escolar e boas notas no futuro é que se leia às crianças desde pequenas. Sem tecnologias modernas, nem creches elegantes, nem jogos e computadores chamativos, se não que a mãe ou o pai dediquem um tempo a cada dia ou a cada noite (ou ambos) para sentar-se e ler com ela bons livros.
 – Que ser a criança mais inteligente ou a mais estudiosa da turma nunca significou ser a mais feliz. Estamos tão obstinados em garantir a nossos filhos todas as “oportunidades” que o que estamos dando são vidas com múltiplas atividades e cheias de tensão como as nossas. Uma das melhores coisas que podemos oferecer a nossos filhos é uma infância simples e despreocupada.
 – Que nossas crianças merecem viver rodeadas de livros, natureza, materiais artísticos e a liberdade para explorá-los. A maioria de nós poderia se desfazer de 90% dos brinquedos de nossos filhos e eles nem sentiriam falta.
 – Que nossos filhos necessitam nos ter mais. Vivemos em uma época em que as revistas para pais recomendam que tratemos de dedicar 10 minutos diários a cada filho e prever um sábado ao mês dedicado à família. Que horror! Nossos filhos necessitam do Nintendo, dos computadores, das atividades extraescolares, das aulas de balé, do grupo para jogar futebol muito menos do que necessitam de nós. Necessitam de pais que se sentem para escutar seus relatos do que fizeram durante o dia, de mães que se sentem e façam trabalhos manuais com eles. Necessitam que passeiem com eles nas noites de primavera sem se importar que se ande a 150 metros por hora. Têm direito a ajudar-nos a fazer o jantar mesmo que tardemos o dobro de tempo e tenhamos o dobro de trabalho. Têm o direito de saber que para nós são uma prioridade e que nos encanta verdadeiramente estar com eles.
 Então, o que precisa mesmo – de verdade – uma criança de 4 anos?
 Muito menos do que pensamos e muito mais!
Texto retirado de http://www.justrealmoms.com.br/o-que-uma-crianca-deve-saber-aos-4-anos-de-idade/

segunda-feira, 24 de abril de 2017

Vivenciando a Literatura na Educação Infantil

“Um livro é um brinquedo feito de palavras. Ler é brincar”
 Rubem Alves

Durante a semana que passou tive uma experiência maravilhosa com os meus alunos e compartilho com vocês o como é importante a literatura para o processo ensino-aprendizagem das crianças.
Inicialmente tinha como objetivo proporcionar momentos de contato com livros potencializando o respeito, cuidado, o zelo e o que os livros podem nos proporcionar. Mas falando de criança, elas sempre nos mostram mais e juntos aprendemos.
Tivemos a nossa roda de leitura, onde as crianças puderam escolher, folhear, ler, sim ler! Da forma delas, interpretando imagens, inventando e recontando as que já conheciam e trocar as histórias.



A história que fez a nossa semana ainda mais rica e interessante foi à história “Os Três Porquinhos”, e fomos além dos livros. As crianças tiveram acesso ao clássico também através de vídeo, fantoche, releitura e confecção dos personagens.

 


















Levamos toda a nossa imaginação e criatividade para além dos muros da escola, afinal o que nos faz feliz devemos compartilhar. As crianças puderam levar para casa um livro de escolha delas para ler com a família.



quinta-feira, 4 de agosto de 2016

Atividades - Olimpíadas 2016

40 atividades sobre as Olimpíadas do rio 2016 para baixar Grátis

Acesse o link e baixe gratuitamente Caderno de Atividades das Olimpíadas 2016.

4 anos  https://mega.nz/#!OBhFyRgD!uTO4abLTiWXmyEbFn4WJK2Tt8QVHUnaFLjm8RaBm2qM
5 anos https://mega.nz/#!qFgC0Z6B!Y7nj2lOLSJo6lUVUD30qLlGPDXCGVlusqj-8pcEuiXU

Mascotes - Olimpíadas 2016

Quem são os mascotes das Olimpíadas e Paralimpíadas RIO 2016?

Dois dos maiores nomes da Bossa Nova e da Música Popular Brasileira. Compositores e também cantores. Conhecidos no mundo todo, Vinicius (alusão a Vinicius de Moraes) e Tom (Tom Jobim) identificam os dois mascotes das Olimpíadas e Paralimpíadas Rio/2016, respectivamente. 
A dupla, que criou Garota de Ipanema, uma das canções mais tocadas no mundo, estará representada durante as competições.
Inspirados na fauna e flora brasileira, os mascotes Rio 2016 nasceram da explosão de alegria dos brasileiros quando o Rio de Janeiro foi eleito cidade-sede dos Jogos. Criaturas mágicas com superpoderes, eles são verdadeiros embaixadores dos Jogos, principalmente junto ao público infanto-juvenil.

Quem é o Vinícius?
Mascote dos Jogos Olímpicos, uma mistura "animal" de todos os bichos brasileiros. Nasceu da explosão de alegria que rolou quando disseram que o Rio ia ser a casa dos Jogos Olímpicos, no dia 2 de outubro de 2009.

Quem é o Tom?

Mascote dos Jogos Paralímpicos, uma criatura mágica, mistura de todas as plantas das florestas brasileiras. Nasceu da explosão de felicidade quando a galera soube que os Jogos Paralímpicos de 2016 iam ser no Rio, no dia 2 de outubro de 2009.

Agora, veja desenhos dos mascotes das Olimpíadas Rio 2016 para colorir, pintar, imprimir!







Olimpíadas 2016 - Símbolos


O significado e os valores do Olimpismo são transmitidos pelos símbolos.
Entre eles estão os anéis, o lema e a chama.
Estes símbolos transmitem a mensagem de uma forma simples e directa.
Eles dão aos Jogos e ao Movimento Olímpico uma Identidade.

Os cinco anéis representam os cinco continentes. Eles estão entrelaçados,
demonstrando a universalidade do Olimpismo e a reunião de atletas de todo o mundo durante os Jogos Olímpicos. Na bandeira Olímpica, os anéis aparecem sobre um fundo branco.
Combinados desta forma, as seis cores na bandeira (azul, amarelo, preto, verde, vermelho e branco) representam todas as nações. É um erro, portanto, acreditar que cada uma das cores corresponde a um determinado continente.
Pierre de Coubertin, pai dos Jogos Olímpicos da Era Moderna, explica o significado da
bandeira:
“A bandeira Olímpica [...] tem um fundo branco, com cinco anéis entrelaçados no centro: azul, amarelo, preto, verde e vermelho
[...]. Este desenho é simbólico; ele representa os cinco continentes do mundo, unidos pelo Olimpismo, enquanto as seis cores são
aquelas que aparecem em todas as bandeiras nacionais do mundo de Hoje.” (1931)
Textes choisis, vol. II, p.470
 







domingo, 24 de abril de 2016

Caixa de Areia


A criança na educação infantil desenvolve movimentos básicos que serão necessários para o desenvolvimento posterior de outras habilidades motoras. Essa fase é o período mais crítico para que as formas motoras básicas sejam desenvolvidas corretamente. As crianças, em sua maioria, desenvolvem os movimentos por conta própria, uma forma motora natural desenvolve-se à medida que a criança explora ou a pratica continuamente.
O brincar é o principal modo de expressão da infância e uma das atividades mais importantes para que a criança se constitua como sujeito da cultura.
Segundo PIAGET (1971), o desenvolvimento da criança acontece através do lúdico, ela precisa brincar para crescer.
Vamos aprender brincando?
Qual criança não gosta de brincar com areia?
Podemos possibilitar a criança o conhecimento do formato das letras, números, formas, etc. Deixar que elas desenvolvam, intensifiquem e construam o seu traçado.
Como?
Uma atividade fácil e sem precisar de muito recurso, mas que tem um alto potencial para o desenvolvimento motor e cognitivo infantil.

A caixa de areia!





Eu utilizo em sala e as crianças adoram, elas aprendem brincando!






Imagens: Retiradas da net e da Umei Sarah (Vila Velha - ES)

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Trabalhando com o nome dos Alunos

O nome próprio é a primeira referência que a criança tem da escrita convencional. Ela o vê nas mochilas, nos uniformes, nos objetos de higiene e em outros pertences que fazem parte da rotina da Educação Infantil. Ainda que não tenham conhecimento formal sobre a escrita, muitos dos pequenos já têm familiaridade com essas palavras ao chegar à pré-escola. Que tal aproveitar o vínculo e tornar a referência nominal uma aliada na introdução à leitura e à escrita? 
Sequência de atividades: Construção do nome
  • Área de conhecimento: Língua
  • Conteúdo: nome próprio
  • Modalidade de ensino: Educação infantil 

Objetivos didáticos:
  • Participar de situações de leitura e escrita do nome próprio no cotidiano.
  • Reconhecer a função social da escrita do nome como instrumento de identificação.
  • Apropriar-se de procedimentos de leitura através de indícios já conhecidos do texto escrito.

Estratégias de Ensino:
       
Apresentação do nome dos alunos em roda, deixando as crianças tentarem adivinhar a quem pertence o nome.

Montar o nome com letras em m cartaz contendo apenas a foto para identificação, a atividade pode ser realizada com o próprio nome e com o nome dos amigos.

Bingo dos nomes


 Relacionar quantidade e reconhecimento do nome.

Montar o nome identificando as letras dentro outras.

Reconhecer o nome dos amigos relacionando imagem e escrita.